segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

QUID NOVI IN IMPERIUM? - ACTA EST FABULA

Acabou a Representação: assim reza o título deste primeiro episódio da saga O Que Há de Novo no Império?, que nunca foi publicado. Tal como os dois primeiros tomos, este teria publicação na revista "Selecções BD". Porém, a revista acabou e, como tal, apesar de feita, esta história nunca chegou a ver a luz do dia. Tecnicamente, esta bd marca também as minhas primeiras experimentações, utilizando o computador, numa espécie de técnica mista que ia descobrindo e da qual ia ficando maravilhado, na época, com os efeitos proporcionados. Para o público em geral, foi com O Fim da Linha (uma ideia que já me acompanhava há algum tempo), publicado na mesma revista que comecei a desenhar e a colorir em computador. Mas na realidade foi esta história, realizada pouco tempo antes, que marcou as minhas primeiras experiências com essa poderosa ferramenta...

5 comentários:

  1. Deixa que te diga mas tú 'tás como o Vinho do Porto, "quanto mais velho melhor". Tú és daqueles para quem este desengonçado rectangulo é pequeno e mesquinho, devias ter nascido na França ou na Bélgica, lá a BD é encarada como uma arte, e certamente irias ter o teu espaço junto dos melhores.
    Sabes que ainda guardo um Eddie (inspirado na capa do Killers) que tú me ofereceste lá nos idos de 81/82, em que somente utilizaste esferográfica, caneta de feltro e tinta da china? Ando a ver se arranjo uma moldura a condizer para o pendurar junto das minhas gravuras favoritas...
    Ah, já agora aproveito para te dizer que o teu traço para desenhar "gajas" melhorou 200% desde "A Voz dos Deuses", por isso vê lá se t'avias e "postas" aqui no blog as pin-ups de que se falou no post anterior... se a memória não me falta, e a calanza não me deixa mexer no rato para ir verificar se foi ou não foi...
    Aquele abraço,
    Nuno

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  2. Olá Joao.
    Admiro a tua coragem de desenhar Roma através de vista aérea. Já fiz o mesmo com Olissipo mas penso que não tinha tantos edifícios (já não me lembro muito bem). Aproveito para te dizer que o postal que mandaste pelo Natal estava muito giro e com as expressões bem conseguidas(detalhe em que muitos desenhadores pecam.)
    Um abraço e continuação de bom trabalho.

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  3. Olá Gio,
    Em relação ao teu comentário, devo dizer que também não foi assim um acto de grande coragem. Felizmente que, em relação a esta época, existe algum material que me serviu de referência. Por vezes, sabemos que também pode não ser exactamente assim que Roma era. Mas usando alguma imaginação, podemos construir um retrato mais ou menos credível. Fico igualmente contente que tenhas gostado do postal, mas sobre a expressividade, essa é de facto uma das qualidades que mais admiro no teu trabalho. Um abraço e fico contente que já tenhas regressado do "exílio".

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  4. Olá João !
    Gostei deste episódio, que faria parte do conjunto da Saga.Da vista aérea de Roma antes do incêndio. De ouvir um (Hispânico, como eles chamavam aos lusos); falar em Endovélico; pois na Lusitânia tinha altar de ofertório. O meu debruçar é muito nos textos; ficando no entanto cativo e atento às intenções das personagens.
    Parabéns
    Um abraço e continua...

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  5. José!
    Peço desculpa por só responder agora, mas só agora, depois de um olhar mais atento, é que li o seu comentário que inicialmente me tinha passado despercebido. Coisas de novatos (eu, obviamente) nesta coisa dos blogues. Aprecio que tenha gostado do que viu. Quanto a Endovélico, eu fiquei a saber disso quando fiz a adaptação para BD de "A Voz dos Deuses". Foi até o João Aguiar que me arranjou alguns elementos sobre o assunto. Por isso, a referência para esta história foi um dado quase adquirido. Quanto à vista aérea de Roma, enquadrei-a num quadro que está no barco, pois representaria a cidade no seu apogeu, uma lembrança nostálgica para algumas personagens que vivem já numa época de decadência. Um abraço.

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