sexta-feira, 7 de maio de 2010

QUID NOVI IN IMPERIUM? - DENTE LUPUS 4


Tudo o que é bom, acaba depressa. E hoje é o dia final de apresentação desta história nova de Quid Novi in Imperium?, que fica assim com mais um episódio, a juntar aos outros que, entretanto, fui publicando. Conforme disse anteriormente, aqui, para além do homem sem nome e de Mira, que já haviam aparecido, podemos ver também, sentado à fogueira, um dos saxões que em Ao Homem recolhe o nosso herói, depois daquele estranho pesadelo que o acomete, logo após cair na armadilha que os locais definem ser para romanos e javalis. Pode também haver quem encontre algo que lhe soe a conhecido num dos diálogos finais. Foi, de facto, uma pequena homenagem que quis prestar a Casablanca, àquele que considero um dos melhores desenlaces de sempre da história do cinema: quando Rick se vira para o capitão Renault e lhe diz qualquer coisa do estilo: "isto pode ser o início de uma bela amizade"... A fechar, desejo apenas que esta história curta, lhes tenha dado tanto prazer a ler, conforme a mim me deu a fazer...

8 comentários:

  1. Absolutamente fantástica a qualidade do teu trabalho João

    Quando fazes uma de ficção cientifica?

    Abraço
    raz

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  2. Espectacular, João. :D

    Sempre gostei deste teu herói e não fiquei desapontado com mais esta aventura, na verdade fiquei foi ainda mais curioso em saber mais. Lol

    Venha a próxima. ;)

    Abraço. :)

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  3. Acho excelente....e tou com curiosidade,
    fizeste estas pranchas inteiramente em photoshop ou qual o material/programa que utilizaste?

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  4. João Raz,
    Por acaso até tenho aqui em casa, na gaveta, um álbum feito há uns anos de ficção científica. Pode ser que um dia destes comece a "postá-lo" no blogue. Tenho é que fazer-lhe algumas alterações, pois tem coisas de que eu, actualmente, já não gosto. Mas, ao contrário do que possa parecer, a ficção científica é um dos meus géneros de eleição. Abraço.

    OCP,
    Vamos ver, vamos ver. Como tu sabes, agora tenho várias coisas que me ocupam. Mas, pelo menos o que tenho vindo a prometer desde há algum tempo, já foi cumprido. E, confesso que eu próprio não esperava que este meu herói fosse recebido com tanto carinho, como tem sido. Portanto, um dia, quem sabe... Um abraço.

    Manu,
    Ainda bem que gostaste. Embora a história tenha sido feita para preto e branco, a verdade é que a trabalhei a cores, utilizando dois programas: o Photoshop, precisamente e o Painter, onde de,i por exemplo, aqueles efeitos de pintura do chão que rodeia o monumento. Depois, converti tudo para preto e branco e dei-lhe uns retoques nos contrastes, pois como deves saber o preto e branco, vive disso, ao contrário da cor. Se quiseres ver melhor como é que é o meu processo de trabalho, podes consultar o making of que eu coloquei durante algum tempo. Um abraço.

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  5. Foi um final muito suave mas como se prometesse algo... talvez um "siga a continuação do herói sem nome na próxima temporada".
    Um abraço

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  6. Para mim foi uma completa surpresa este teu novo trabalho, pois já há algum tempo que não visualizava o teu blogue - mea culpa, mea culpa, mas já te expliquei porquê...
    Foi uma excelente ideia teres voltado a pegar nesta série, que aborda um dos teus temas "fetiches" e da qual sempre gostei. Mas confesso que não esperava tantos progressos em tão pouco tempo, sobretudo no domínio da linha, que parecia ser a tua grande "pecha", quando regressaste de Angoulême... e que agora já tratas com mão de mestre, denotando um misto de firmeza e suavidade que realça ainda mais a tua técnica.
    Quanto à composição e à paginação continuam a ser uma das facetas mais originais do teu trabalho, e consegues, por vezes, surpreender-nos com as soluções adoptadas. Bem, da cor, nem vale a pena falar, porque aí a tua paleta escolhe sempre o tom certo... e mesmo a preto e branco, como referiste, resulta muito eficaz o equilíbrio de contrastes.
    Os meus sinceros parabéns... e segue em frente, pois se continuares assim vais conseguir os teus objectivos mais depressa ainda do que esperavas.
    Um grande abraço do
    Jorge Magalhães

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  7. João, esta tua BD está simplesmente magnífica, com um desenho cuidado ao mais ínfimo pormenor, com um trabalho computorizado que muito bem o complementa e com acima de tudo, um argumento muito bem escrito, com óptimos diálogos, que são sem dúvida a alma de qualquer Banda Desenhada e que fazem da tua BD uma das mais completas e bem conseguidas daquelas que já tenho tido a oportunidade de ver!

    Os meus maiores parabéns e espero poder acompanhar novos episódios da vida desse teu herói, pois possuis aí sem dúvida um excelente material para o desenvolvimento de futuras tramas!

    Abraços!

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  8. Gio,
    Pois, a ideia foi um bocado essa, deixar um final, algo em aberto, pois no futuro, quem sabe... Um abraço.

    Jorge,
    O que é que posso dizer depois do que foi dito? Obviamente, que agradeço o comentário, sobretudo quando vem de alguém que é uma verdadeira instiuiução no que à banda desenhada diz respeito. Em relação à questão dos objectivos, espero que sim. Pelo menos vou continuando a lutar para melhorar mais e mais. Espero por isso, que o melhor ainda esteja para vir. Um grande abraço de alguém que considera que, pelo menos já concretizou alguns sonhos, como o de trabalhar com um dos melhores argumentistas portugueses que fez muitas das delícias da sua juventude, sonho esse que, claro está, não está fechado. Um grande abraço também para si, Jorge.

    Paulo,
    Nem sei o que te responda, a não ser que, mais uma vez, me sinto encorajado pelos vossos comentários. Depois de ler palavras como as tuas, não tenho por que desanimar. Em relação a futuros episódios, logo se verá. Vontade para os fazer existe: assim, haja tempo e disponibilidade. Mas pelo menos, as tuas palavras e de outros, dão-me incentivo para continuar uma série, na qual já não pegava há algum tempo. Espero que o mesmo se vá passar com aquilo que tu sabes... Eu, pelo menos, espero contribuir para te dar ânimo, da mesma forma que me deste a mim. Abraços!

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