sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A LEI DO DESEJO - IMPRESSÕES E EXPRESSÕES...


O problema da linguagem é que, facilmente se descobre por detrás das palavras que são ditas ou escritas, múltiplos sentidos. E na arte da sedução, isso pode levar a resultados inesperados, quer para o bem, quer para o mal. É com base nisso, que apresento mais dois desenhos feitos para o tal livro que realmente nunca o foi. 

terça-feira, 26 de outubro de 2010

LANÇAMENTO DE "O INFANTE PORTUGAL" - AS FOTOS

José de Matos-Cruz, o autor do livro, juntamente com a sua editora (foto de Cristina Amaral)

O autor em plena sessão de autógrafos (foto de Cristina Amaral)
E a prova de que eu estive lá... sentado, ao lado do mestre e amigo, José Ruy (foto de Dâmaso Afonso)
Na semana passada, noticiei aqui, integrado no Festival de Banda Desenhada da Amadora, o lançamento de O Infante Portugal e A Íntima Capitulação e da segunda edição de As Tramóias Capitais, da autoria de José de Matos-Cruz, ilustrados por gente ligada à banda desenhada, cinema de animação e pintura, entre os quais se inclui o autor deste blogue. Hoje, partilho algumas fotos desse mesmo lançamento que, como é fácil verificar, foi quase uma reunião de família, de gratas memórias. Fica, entretanto, a novidade de que as aventuras e do Infante Portugal irão continuar num terceiro livro, estando o final já definido pelo autor.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

INSUSTENTÁVEIS PROBLEMAS NA ARTE DA SEDUÇÃO


Sobre esta temática não há muito a dizer, pois os desenhos falam por si. E, para além disso, um dos protagonistas fala tanto, que me retirou a mim o espaço de dizer o que quer que seja...

terça-feira, 19 de outubro de 2010

LANÇAMENTO DE "O INFANTE PORTUGAL - A ÍNTIMA CAPITULAÇÃO" NO AMADORA BD

Projecto de capa da autoria de Nuno Pereira, inspirado nas visões de Ricardo Cabral e Daniel Maia
   É já no próximo domingo, 24, às 15.00 horas, no Forum Luís de Camões, integrado no 21º Festival de Banda Desenhada da Amadora, dedicado à República, que irá decorrer a apresentação do segundo volume de O Infante Portugal, intitulado A Íntima Capitulação, da autoria de José de Matos-Cruz, conhecido crítico e divulgador de cinema e banda desenhada. Paralelamente, irá também ser apresentada a segunda edição do primeiro livro da saga, As Tramóias Capitais.
   A acção desta obra passa-se numa Lisboa imaginária, onde se entrecruzam alfacinhas solitários, vadios, boémios, cidadãos ilustres, super-heróis fantásticos, jornalistas, filósofos, mulheres prodigiosas, malfeitores e políticos que têm o dom de aparecer em todo o lado. Mas, melhor do que eu, o autor poderá esclarecer toda a temática e a trama que envolve as obras, nessa sessão de apresentação.
   Eu entro neste projecto, porque, este segundo volume, a exemplo do que já acontecera com o primeiro, conta com a participação de vários ilustradores e autores portugueses. Em As Tramóias Capitais, já podia ser admirada a arte de Isabel Aboim, Filipe Abranches, Renato Abreu, Luís Diferr, José Carlos Fernandes, José Garcês, António Jorge Gonçalves, Luís Louro, Zé Manel, Pedro Massano, José Ruy, Eugénio Silva e Augusto Trigo. Agora, neste segundo volume, para além da minha colaboração (que posso dizer, para já, que me deu muito gozo), poderão ser igualmente admirados os trabalhos de Ana Biscaia, Cação Biscaia, Ricardo Cabral, Richard Câmara (o autor do cartaz do Festival deste ano, que irá ter também uma mostra sua), Diniz Conefrey, Fernando Filipe, Sara Franco, Daniel Henriques, Rui Lacas, João Vasco Leal, Daniel Maia, João Mascarenhas, Baptista Mendes, Susa Monteiro, Nuno Pereira, Miguel Rocha, André Ruivo e Carlos "Zíngaro".
   Para além desta sessão, fica a nota de que os livros se irão encontrar disponíveis na livraria do Festival, podendo quem quiser, adquiri-los aí. Resta-me dizer a todos os que se queiram deslocar à apresentação,  que lá nos encontraremos...

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

AS LEIS DA ATRACÇÃO

A pedido de várias famílias, publico hoje mais dois desenhos, feitos para o tal livro que nunca o chegou a ser. Como disse no "post" anterior, esta série visava ilustrar temáticas específicas. Actualmente, já não me lembro muito bem quais eram, mas penso que o título pode definir muito bem estas duas ilustrações. Quanto ao resto, penso que elas falam por si...

terça-feira, 12 de outubro de 2010

AFONSO, O PENSADOR

   Quando me propuseram no The Way of the Exploding Pencil o tema D. Afonso Henriques, claro está que a primeira imagem que me veio à cabeça foi a do "conquistador". Este deve ter sido um rei que passou mais tempo sentado em cima de uma sela, do que propriamente num trono. Mas, depois, lembro-me que este, a exemplo de muitos outros monarcas, deve ter tomado decisões muito difíceis. Não é impunemente que se avança contra a sua própria mãe, por exemplo. Mas, claro está, que tudo isto sou eu a divagar...
   O que quero reter é que quis representar Afonso, o primeiro, numa pose que não fosse usual. Quis antes mostrá-lo num momento de introspecção, pois acredito que, como sucede com todos nós, também ele deve ter tido os seus medos, anseios e dúvidas. E, se as batalhas que venceu e os tratados que negociou, com o firme propósito de conseguir uma terra que fosse sua, é que ficarão para a História, a verdade é que esses momentos é que devem ter estado na génese de tudo isso...

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

VIVER A DOIS...


Já nem sei muito bem há quanto tempo é que fiz isto. Julgo que deve ter sido por volta do ano 2000 ou 2001. Lembro-me que estas ilustrações eram para um livro, com uma série de textos sobre sexo e que o objectivo era criar algum humor em torno de situações específicas. O livro em questão, por razões várias, não chegou a ser editado... mas os desenhos ainda moram por aqui...

terça-feira, 5 de outubro de 2010

CONTRA OS CANHÕES MARCHAR, MARCHAR!

   Hoje comemoram-se os cem anos da  implantação da República. E, claro está, que esta não é uma comemoração totalmente pacífica. Por detrás das cerimónias e dos discursos, surgem dúvidas, sobretudo devido à actual crise. Diz-se que muito foi feito, mas também que muito ficou por fazer. Lembram-se os heróis de uma resistência que já vinha de há muito. Mas mais do que recordar os nomes dos líderes, como António José de Almeida, José Relvas, Afonso Costa, Manuel de Arriaga, Bernardino Machado, Teófilo Braga ou Miguel Bombarda (que acabou assassinado), entre outros, importa recordar essa turba de heroís anónimos que se sublevaram, não tanto contra o rei como pessoa, mas sim contra o estado a que o país tinha chegado com o progressivo afundamento do regime vigente. E hoje que falamos novamente de crise, convém recordar que o Portugal de 1910 era um país extremamente pobre, inculto e analfabeto, miserável mesmo. Apesar de tudo, a situação hoje nada tem a ver com a da época, não obstante, há semelhança do que então acontecia, haverem já enormes fossos sociais.
   Convém recordar também que, há cem anos, o dia amanheceu debaixo de fogo e incerteza. Os combates foram sangrentos e muitos foram os que caíram atrás das barricadas, em nome de um ideal, que procurava um futuro melhor. E, é a essa multidão anónima formada por todo o tipo de gente que lutava simplesmente por melhores dias vindouros, que eu presto homenagem com esta ilustração que faz parte do álbum História de Manteigas - No Coração da Estrela.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

REAL OU VIRTUAL?


Não há dúvida que, nas últimas décadas, a tecnologia tem proporcionado inexoráveis avanços, no que à criação de realidades alternativas diz respeito. É um facto que os jogos, simuladores e outros programas nesse âmbito, evoluiram de uma tal forma, que podem proporcionar hoje em dia experiências únicas, concretizando, com mais ou menos imaginação, situações que, de outra forma, seriam impossíveis, para a esmagadora maioria das pessoas. E, pensar que, na minha meninice, esse tipo de coisas fazia unicamente parte do universo da ficção científica... Por isso, o postal que hoje publico (também ele já desactualizado), pode considerar-se uma homenagem à concretização desses mundos virtuais, que muitas vezes conseguem o seu pleno objectivo: abstrair-nos  um bocadinho do real...