terça-feira, 21 de agosto de 2012

O FIM DA LINHA XXXI

2 comentários:

  1. João
    Esta sua arte é tão perfeita, que até arrepia (no bom sentido). É a BD levada ao pormenor, ao requinte, ao desenho puro, tudo encadeado na perfeição com um texto igualmente cuidado e oportuno em cada vinheta.
    Soubesse eu que ia estar presente na sessão da Buchholz, teria levado comigo os seus álbuns, para recolher os autógrafos.
    Recordo que, na História de Manteigas, que recebi depois de publicada, ao chegar às páginas 18-19, parei e, depois de as ler, continuei a contemplá-las. O conjunto é de uma riqueza ímpar, mormente o foral enquadrado nas vinhetas. Depois, para não sair da mesma obra (uma das mais ricas da Âncora), é o enquadramento e a cor da "Casa das Obras", um autêntico quadro.
    Um grande abraço, indo neste o meu agradecimento a ambos, marido e esposa, pela vossa presença no dia 16.

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    1. Agradeço as suas palavras, meu caro amigo. Vindas de alguém que já anda nisto há uns largos anos são de facto um grande incentivo. A história do álbum de Manteigas é curiosa, porque foi um desafio que me foi proposto. Ao princípio fiquei algo intimidado, porque não queria fazer um livro que se limitasse a contar episódios históricos que tivessem a ver com a terra. Queria algo que suscitasse alguma imaginação aos leitores. Tive então uma ideia (a da conversa entre a jovem citadina e o velho pastor, cujo desfecho, desde o início saberia qual era. Isso ajudou-me a construir o livro. Depois, em todos os meus livros tento fazer sempre construções de páginas que ajudem o leitor a embrenhar-se na obra. Umas vezes consigo esse efeito, outras nem tanto. E, este livro para mim também é especial, uma vez que estava a falar sobre a terra de onde é oriunda a minha mãe. Por isso, tornou-se um desafio ainda maior. É que eu queria uma história que estivesse à altura das memórias que tenho guardadas desde a minha infância. Por fim, não tem nada que agradecer pela nossa presença, porque foi um lançamento que me suscitou logo muita curiosidade. Afinal, estávamos a falar de uma adaptação de um escritor que, de certa forma é o pai da grande aventura. E adorei lá ter ido. Não dei o meu tempo como perdido. Muito pelo contrário. E tenho a certeza que no futuro não hão-de faltar oportunidades para nos encontrarmos. Um grande abraço.

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