quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A PRÓXIMA HEROÍNA! - 2


Depois de, na semana passada, ter levantado uma pontinha do véu, revelo hoje mais um pouco de Cinzas da Revolta. Este foi um projeto que começou na cabeça do Miguel Peres, cujo argumento teve o condão de me entusiasmar e me levar a embarcar nesta aventura. Fica então aquela que será a capa do livro e uma prancha do mesmo. E, para quem quiser ver mais alguma coisa, deixo aqui o link para o blogue do Miguel.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A PRÓXIMA HEROÍNA!


Vão-se habituando a este olhar. São os olhos de Ana Maria, uma heroína imaginada por Miguel Peres e por mim. Ela é a protagonista de uma história intitulada Cinzas da Revolta, uma obra de ficção que tem como pano de fundo a Guerra Colonial. Em breve, voltarei a este tema. Para já, ficam também o primeiro esboço da protagonista e fotos das pranchas que estiveram expostas em Angola, durante o Luanda Cartoon deste ano, que decorreu no início de Agosto. Fica então um "cheirinho" para aguçar o apetite...

Primeiros esboços
Foto gentilmente cedida por Luanda Cartoon
Foto gentilmente cedida por Luanda Cartoon

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

MARIA DA FONTE

Esta imagem pode ser vista no álbum História de Fornos de Algodres
   Talvez nunca tenha feito tanto sentido como agora evocar a "Maria da Fonte", um acontecimento ocorrido em 1846. No século XIX, perante um país em crise, com elevadas cargas fiscais, o povo acabou por rebelar-se contra Costa Cabral, um político que guiava Portugal com mão de ferro. Diz-se que a sublevação começou devido a uma lei que proibia enterros dentro das igrejas. Mas a verdade é que esse facto foi, provavelmente, a gota de água que fez transbordar o púcaro. O descontentamento já vinha de há muito contra um primeiro ministro e o seu irmão (igualmente ministro) que, invocando reformas para a modernização do país, introduziram uma quantidade considerável de novos impostos, como a contribuição predial. Fica o registo...
   Outrora cantava-se: "Lá vai a Maria da Fonte com as pistolas na mão para derrubar os Cabrais que são falsos à nação". Hoje não sei muito bem o que irá acontecer. Nem sei se haverá uma Maria qualquer que se vá insurgir contra a quantidade considerável de ervas daninhas que, ontem como hoje, têm minado esta ocidental terra lusitana...