terça-feira, 25 de janeiro de 2011

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O SAMURAI SILENCIOSO

Aproveito esta publicação para anunciar que fiz algumas alterações ao cabeçalho do blogue, pois o outro, vá-se lá saber porquê, não me agradava totalmente. Voltei por isso à imagem inicial, que, confesso, me satisfazia bastante mais. Entretanto e para ilustrar este post deixo-vos uma ilustração que fiz para o pen tablet inc, sob este mesmo título. Pretendi criar uma imagem que, por si só, nos transportasse para uma história ou uma lenda, situada algures num Japão medieval... 

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

DE VOLTA ÀS PARTIDAS!

Há algum tempo atrás, disse que o Fred podia voltar. E, conforme já devem ter reparado, desde o Natal que ele faz as suas aparições por aqui. Agora que as épocas festivas passaram, ei-lo de volta às partidas com a sua vítima preferida... O pior, é que quem anda à chuva (neste caso, às poças de água), molha-se. E também é verdade que quem sai aos seus... 

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

VIDAS I


Conforme já vinha prometendo há algum tempo, inicio hoje a publicação de Vidas, a banda desenhada que fiz logo a seguir à Voz dos Deuses e que, até hoje, se mantém inédita. Irei publicar neste espaço o primeiro tomo que efectuei, introduzindo algumas alterações, com o propósito de a melhorar. Para começo de conversa fica a capa, agora com o lettering e a primeira página...  Deixo também o texto que nela vem inscrito (no desenho, atendendo à resolução em que a página está apresentada, pode ser um pouco imperceptível).



“A vida. O que é que ela representa num planeta onde existem biliões delas? É uma questão que frequentemente me coloco. E, é também quando busco a resposta a esta pergunta, que me confronto. Afinal, porque é que eu sou mais importante do que as formigas que todos os dias fazem verdadeiras maratonas para garantir a segurança da sua comunidade, procurando incansavelmente víveres para a sua própria sobrevivência? Digo então, arrogantemente, a minha função é diferente, porque não me limito a existir num vei-vem contínuo. Na verdade, o que me faz desejar viver é o carácter paradoxal da vida em si mesmo. Por um lado, a vida é unicidade, por outro é multiplicidade. É bom saber que neste vasto universo, sou o único semelhante a mim mesmo, com os meus defeitos e as minhas vitudes. E é ainda mais reconfortante pensar que um único problema pode ter, não uma solução, mas várias, consoante os pontos de vista de cada um e a imaginação utilizada na busca de recursos com vista a essa mesma resolução. 




Mas qual é então o meu objectivo? Creio que ainda não aprendi o suficiente para responder a essa pergunta. Sei apenas que a minha existência finda, quando os ventos que animam a vida pararem de soprar. E perturba-me o facto de saber que esse dia pode chegar, sem que eu tenha tido uma compreensão mínima sobre tudo o que me rodeia. Sinto, por vezes, que algures na vastidão negra, existe alguém que se diverte enormemente com as minhas limitações.





Por isso, sou uma espécie de navegador em mares desconhecidos, sem rumo certo ou porto de chegada garantido. Por isso, neste momento, a única coisa que tomo como segura é a de que devo deixar seguir o barco, mas tomando as decisões que julgo serem as melhores. É que eu não posso viver com esta sensação de que estou completamente perdido, pois se isso acontecer, então não vale a pena viver, porque só me limito a existir...” 




Alan McPhire 

Excerto de ensaio sobre O Sentido da Vida