Quando o The Way of Exploding The Pencil, propôs como desafio conceber qualquer coisa que tivesse a ver com criaturas mitológicas, pensei que tinha já uma solução parcialmente feita. Decidi representar Júpiter, o deus dos deuses romanos, numa postura que tivesse algo a ver com o que apresentei no episódio Acta Est Fabula - Acabou a Representação. Aqui, não é o líder que surge, mas uma criatura receosa, que está a ver os seus dias a chegarem ao fim, com o surgimento de novas e pujantes religiões. É pois, alguém profundamente velho e amargurado, temeroso com o esquecimento a que pode ser votado, que eu quis mostrar. E, até os raios que emite, outrora poderosos e devastadores, se resumem a uma imagem pálida, tímida e fraca, uma sombra daquilo que foram. Afinal, convém não esquecer que a série Quid Novi In Imperium? se passa numa época em que o Império Romano, até aí pujante, já está com sintomas sérios de crise e desagregação...
Excelente imagem, João.
ResponderEliminarGostei de como até os raios que saem da mão têm pouca força, como se estivesse perdendo poder.
Muito bem feita e representativa, uma imagem que conta uma história. ;)
Abraço. :)
Caro João Amaral
ResponderEliminarObrigado pela visita, comentário e rectificação.
Descobri o teu blogue, porque eu e a Paula decidimos readquirir as bandas desenhadas da nossa infância e juventude e começámos a navegar por blogs de BD, até que vimos o teu nome num deles, já não sei qual, e viemos ter aqui. Dos teus trabalhos apenas conheço os que a Paula possui, mas irei descobri os outros.
O cinema continua a fascinar-me e a BD é uma paixão antiga. Irei passando por aqui
Abraço cinéfilo
Rui Luís Lima
Fantástico!!
ResponderEliminarDeste um ar muito "humano" a Júpiter... afinal até os deuses tremem ;).
Um abraço.
o teu trabalho é sem duvida fantástico mesmo João
ResponderEliminarquando entras no tema do fantástico dás cabo do resto mesmo :D
5 estrelas e continua a partilhar a tua arte com o pessoal
Raz
OCP,
ResponderEliminarAgradeço uma vez mais o teu comentário e, digo-te, que é verdade: aqui tive o objectivo de narrar um pouco o que digo no texto unicamente com uma imagem, o que nem sempre é fácil. Um abraço.
Rui Luís Lima,
Antes de mais deixa-me dar-te as boas vindas aqui ao meu cantinho. Gostei muito do que vi no teu e garanto-te que passarei a lá ir mais vezes, pois cinema, é de facto uma das minhas paixões. A outra é esta que vês por aqui. Abraços cinéfilos para ti tb.
Luca,
É verdade, a minha ideia foi mesmo esssa: a de ilustrar que nada é definitivo, nem mesmo para os deuses. Um abraço.
João,
Obrigado mais uma vez pela força. E em relação a partilhar a arte, fica descansado,, que dentro das minhas possiblidades o farei. Afinal, esta é a forma ideal de termos algum retorno daquilo que fazemos. Um abraço.