Este é um dos dois quadros a óleo que dediquei à mostragem de igrejas antigas fora do vulgar. Aqui trata-se do monumento que pode ser visto em Castelo Novo, que é aparentemente uma igreja, da qual apenas chegou aos nossos dias, a torre. Esse facto, bem como a paisagem circundante, fascinaram-me a tal ponto, que decidi então elaborar o quadro. Curiosamente, na altura, mal sabia eu que iria, mais tarde, colocar esta pequena aldeia beirã como cenário nalgumas páginas da adaptação para banda desenhada de A Viagem do Elefante, a exemplo do que José Saramago fizera no romance homónimo...
Maravilhoso como as telas vão se encontrando com a escrita. A arte de várias linguagens. Recuperaste pela imaginação, por um outro tipo de memória... uma memória, provavelmente, coletiva. Excelente.
ResponderEliminarObrigado Eula. Penso que todos os tipos de obras de arte funcionam um pouco como memórias que, muitas vezes, prevalecem muito para além da vida de quem as executou, eternizando uma ideia ou um momento que de ceta forma se torna marcante para quem burila a obra. Pelo menos, essa é uma das ambições que temos enquanto artistas. Bjnhos.
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