Como disse na semana anterior, em A Oeste construí as paisagens quase como se de personagens se tratassem. Deixo aqui dois exemplos, completamente diferentes daquele que apresentei na semana passada, onde a paisagem pode ser mais agreste ou mais bucólica. Nesse sentido, acaba por se integrar na ação ajudando a definir se nos encontramos num momento em que as coisas se definem de forma mais ou menos acelerada ou se, pelo contrário, funciona como um elemento tranquilizador que nos obriga a parar e a respirar um pouco. E, como disse anteriormente, todos estes elementos tanto podem ter sido inspirados em locais situados, quer a norte ou a sul do país, deixando assim ao leitor a liberdade de situar a história onde quiser. O único elemento quer prevaleceu foi o de construir cenários que se situassem no seu interior, em que o elemento campestre fosse o dominante.
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