JOÃO AMARAL
AUTOR DE BANDA DESENHADA/ILUSTRADOR

terça-feira, 31 de janeiro de 2023
terça-feira, 24 de janeiro de 2023
VINHETAS PARA UMA EVENTUAL BD
terça-feira, 17 de janeiro de 2023
NO REINO DA FANTASIA...
terça-feira, 10 de janeiro de 2023
terça-feira, 3 de janeiro de 2023
EUGÉNIO SILVA - AS MEMÓRIAS QUE PREVALECEM...
Eugénio Silva: mais um grande que deixa de estar entre nós... |
É verdade que com o Eugénio não tive uma convivência tão intensa como aconteceu com o Jorge Magalhães, o José Pires ou o José Ruy, até porque morávamos longe um do outro. Todavia guardo muito gratas memórias dos vários encontros que tivemos e das conversas que fomos partilhando ao longo dos anos. Para além disso, o Eugénio era também um daqueles autores que acompanharam o meu crescimento com obras verdadeiramente fabulosas, como por exemplo Inês de Castro, que ainda hoje guardo na minha coleção. Para além disso, a nossa relação teve ainda uma grande curiosidade. É que desde a minha juventude que eu ouvia dizer que o Eugénio estava a preparar um álbum dedicado ao Zé do Telhado. No entanto, os anos foram passando e a dita história não havia meio de sair. Por isso, cada vez que nos encontrávamos, eu chateava-o com o facto do livro ser de parto muito difícil e de não haver maneira de sair do seu estúdio. Diga-se mesmo que quem lhe abordava sempre essa questão era eu e o Luiz Beira. E, talvez por isso, quando o livro finalmente viu a luz do dia em 2020, pude constatar com muita satisfação que o Eugénio nos havia de certa forma homenageado, colocando-nos numa vinheta como os morgados de Canavesinhos.
Mas este foi apenas o corolário de vários episódios que se foram passando ao longo de vários anos. Isto, porque uns Natais antes do livro sair, já o Eugénio me tinha presenteado com a reprodução de uma prancha dele, em que re-escreveu os diálogos, dedicando-os à minha pessoa. Esse é um presente que ainda hoje guardo junto à minha coleção com muito carinho.
Contudo, essas são apenas algumas das memórias que ficaram. Muitas outras dos vários encontros que tivemos ao longo dos anos acompanhar-me-ão até ao resto dos meus dias. Lembro-me por exemplo de uma vez ele me ter convidado para assistir a uma exposição sua, onde o fiquei a admirar também como sendo um notável aguarelista com um estilo verdadeiramente luminoso. É por isso que, com muita tristeza, o vejo também partir. Afável por natureza o Eugénio era alguém com quem se podia sempre conversar agradavelmente sobre vários assuntos e de quem, tenho a certeza, irei também sentir muita falta nos próximos anos.
Fica no entanto a convicção de que todos estes meus amigos estarão agora juntos no que se pode designar um pequeno paraíso dedicado aos grandes artistas que em vida foram... Por isso, deixo aqui um até um dia Eugénio, sabendo que até lá existem muito gratas memórias que irão prevalecer...
Fotos: Cristina Costa Amaral
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A homenagem que o Eugénio me fez a mim e ao Luiz Beira, na vinheta da direita do álbum dedicado a Zé do Telhado |
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A prancha de Zé do Telhado que o Eugénio re-escreveu de propósito para mim e que meu ofereceu num já longínquo Natal |
terça-feira, 27 de dezembro de 2022
VOTOS PARA 2023
Agora que o presente ano se encontra a chegar prestes a chegar à sua derradeira caminhada, importa desejar que o ano que se encontra prestes a iniciar seja um bom ano para todos nós. Sei que provavelmente será uma época de grandes e inesperados desafios, mas espero que seja também sinónimo de que os sonhos não esmoreceram. Sim, porque as nuvens não duram para sempre. Afinal, mesmo depois de dias mais cinzentos o sol acaba por irromper na natureza para nos dar mais algum conforto e cor. E porque, tenho a certeza de que o Inverno nunca dura para sempre, deixo então aqui os meus votos de que Novo Ano signifique para todos nós o início de um longo Verão cheio de oportunidades na concretização de uma caminhada que se pretende feliz. Que seja então um próspero 2023 para todos!
terça-feira, 20 de dezembro de 2022
NATAL 2022
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terça-feira, 13 de dezembro de 2022
HOMEM ARANHA
terça-feira, 6 de dezembro de 2022
O SUPER-HERÓI
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terça-feira, 29 de novembro de 2022
JOSÉ RUY - A PARTIDA DO MEU ÚLTIMO GRANDE HERÓI...
Eu conheci o José Ruy há 28 anos, por alturas do lançamento de A Voz dos Deuses, o meu primeiro livro. Estávamos então em pleno Festival da Amadora . E ele, não só acompanha todo o processo de lançamento, como depois vem ter comigo e, de forma afável, salienta a minha coragem por ter embarcado neste projeto de grande dimensão. Sublinhe-se que, nesta altura, José Ruy era já um autor já plenamente consagrado, com décadas de trabalho atrás de si e já muitos álbuns publicados. Por isso, guardarei sempre na minha memória esse momento em que nos conhecemos e trocámos as nossas primeiras impressões, sendo eu apenas alguém que acabava de chegar à BD.
A partir daí, este grande autor tornou-se em alguém que me deu um apoio constante ao longo da vida. Lembrarei para sempre a sua delicadeza e o seu espírito construtivo que me acompanhou, ao longo de anos, com sugestões, ideias ou apenas simples conversas. E, daqui para a frente, terei não só saudades dos muitos momentos que partilhámos juntos, mas também dos nossos contactos através de email. Posso, por isso, dizer que o José Ruy deixou uma marca indelével ao longo dos anos. Nunca me esquecerei de que, sendo ele um já muito prolífero autor, com uma vasta obra atrás de si e uma notável capacidade de trabalho, esteve sempre presente, nem que fosse com uma simples palavra de encorajamento e incentivo. É disso que irei sentir muita falta, porque mais do que um autor, ele foi para mim sempre um amigo com A grande. E isso ainda assume mais importância, quando estamos a falar de alguém que deu um enorme contributo à banda desenhada, com provavelmente mais de cinquenta álbuns publicados, obras que contribuíram enormemente para dar outra visão a pequenas histórias da História, apesar de ter trabalhado também noutros géneros...
A esse nível posso também dizer que o primeiro contacto que tive com parte da vastíssima obra que nos deixou foi quando eu era ainda um jovem que sonhava poder um dia ser um autor de BD. Nunca mais me esquecerei das Aventuras do Clique e do Flash nas páginas do Tintin, onde com um enorme sentido de humor, entre outras coisas, parodiava de forma inteligente algumas situações e lugares comuns na própria redação da revista. Depois e, ao longo dos anos, fui então travando conhecimento com o que posso designar de uma carreira ímpar, sabendo que a própria História o lembrará para sempre com muito amor e carinho...
Resta-me dizer que apenas suspeitei que alguma coisa não andava realmente bem, quando no último Amadora BD não o vi. É que, ao longo dos anos o José Ruy foi sempre uma presença constante neste evento, onde com a sua amabilidade e afabilidade, pontuava sempre por uma presença única. Daí que tenha estranhado pela primeira vez não o ver presencialmente. No entanto, nessa altura, ainda não sabia da verdadeira dimensão da doença que o consumiu de forma galopante.
E, com a sua partida, sinto então uma profunda tristeza, que infelizmente já tinha sentido com o desaparecimento do Jorge Magalhães, do Geraldes Lino ou do José Pires. Apenas me consola a ideia de que, por estas alturas, estarão todos numa espécie de paraíso, para onde irão certamente todos os amantes de BD. E sei também que terá sido muito bem acolhido por todos estes e outros seus amigos, para juntos iniciarem provavelmente outro tipo de aventuras...
Para finalizar, fica então aqui um grande ATÉ SEMPRE deste que, ao longo dos anos, se tornou num admirador confesso...
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Eu e o José Ruy, em pleno Amadora BD nas sessões de autógrafos... |
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...a dar vida a novos desenhos |
Da esquerda para a direita: José Pires, José Ruy, a sua esposa Maria Fernanda, Tito e Luís Beira, estando eu em baixo |
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Uma das muitas pranchas que José Ruy nos deixou para a posteridade... |
terça-feira, 22 de novembro de 2022
terça-feira, 15 de novembro de 2022
JÁ CHEGOU A 3ª EDIÇÃO DE "A VIAGEM DO ELEFANTE"...
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quarta-feira, 9 de novembro de 2022
Amadora BD '22 [Entrevistas]: Bruno Caetano, João Amaral, André Caetano
quarta-feira, 2 de novembro de 2022
MENORCA - AGUARELA
terça-feira, 25 de outubro de 2022
ALGUNS AUTÓGRAFOS DE "RATTLESNAKE" E O MEU FIM-DE-SEMANA NO AMADORA BD
Sábado, dia 29 - Das 15.00 às 16.00 horas
Domingo, dia 30 - Das 15.00 às 16.00 horas
Fica então feito uma vez mais o convite.