sexta-feira, 30 de julho de 2010

terça-feira, 27 de julho de 2010

O FIM DA LINHA

   Publico aqui, hoje, pela primeira vez uma página de O Fim da Linha, que foi uma banda desenhada que me é particularmente cara por vários motivos. Primeiro foi uma história que me veio à cabeça quando, um dia, revi o célebre filme de Fred Zinneman O Comboio Apitou Três Vezes (High Noon, no original). Fiquei deslumbrado com  aquela história do xérife que tenta angariar apoios para combater um bandido que ele ajudou a meter a prisão, que chegará no próximo comboio, com o intuito de se vingar. Claro está que, se no início todos o apoiam, porque ele é um homem recto e honesto, aos poucos todos, por cobardia ou  superiores interesses, o deixam só e abandonado... As mais variadas desculpas vêm então à tona...
   Considerei por isso, que este era um argumento excelente, não só para um filme de cowboys, como para qualquer outro género, uma vez que se trata de um ensaio notável sobre o ser humano. Pensei também que tinha uma actualidade sempre presente, independentemente da época em que se passava. Decidi então, eu próprio construir um argumento algo similar, com a diferença de que aqui a pequena cidade do oeste, se podia converter numa aldeia do interior de Portugal. Considerando também que este foi um dos primeiros filmes, cuja acção se passa em tempo real, decidi usar um artifício para a bd. De uma página para a seguinte, trancorriam cinco minutos e em todas as páginas tive a preocupação de colocar um relógio que ia marcando a cadência do tempo. Se nalgumas, ele está claramente visível, noutras surge unicamente como um simples e quase oculto pormenor... Mas está lá.
   Decidi então que colocaria a acção na viragem do milénio (no caso de 2000 para 2001), e faria coincidir o climax com os festejos do novo ano que se avizinhava. Por fim, considerava que a forma como o filme terminava era um pouco romântica. Nesse sentido, decidi que o final da minha história seria mais pessimista. Contudo, para mim, ela, após alguns anos de trabalho, teve o mérito de ser integralmente publicada nas extintas Selecções BD. Para mim, foi, por isso, um desenlace feliz...
   A personagem que hoje mostro é a que, no filme, foi desempenhada por Grace Kelly (é a outra menina que surge no lado direito do blogue), no momento em que, finalmente mata o vilão (mais uma variante em relação ao filme). E, para finalizar, resta-me dizer que foi também a minha primeira obra digital publicada.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

FANTASIA E REALIDADE!

Que o Fred é um miúdo muito imaginativo, já não é novidade para ninguém. Por isso, deixo hoje duas ilustrações sobre como é que o nosso herói realmente se vê e que acessórios é que utiliza para dar corpo à sua imagem mental...

terça-feira, 20 de julho de 2010

MULHER DE ARMAS

Hoje, divulgo aqui um desenho que fiz expressamente para o Jornal de Almada, para, entre outras coisas, servir como imagem para uma entrevista que dei há alguns cinco ou seis anos. Esta é uma ilustração que muitos não viram, uma vez que estamos a falar de um jornal regional. Mas, mesmo os leitores dessa publicação, poderão agora redescobrir este trabalho, uma vez que, quando saiu, a imagem era pequenina e a preto e branco... 

sexta-feira, 16 de julho de 2010

O Céu é o Limite!


Respondendo a um desafio do blogue The Way of the Exploding Pencil, que tinha como tema Cabeça nas Nuvens, lembrei-me de um desenho que fiz há alguns anos para um postal e coloquei-o lá. Hoje, divulgo não só essa ilustração, como a outra que faz parte desse mesmo postal, que pretendi que fosse uma espécie de hino à amizade...

terça-feira, 13 de julho de 2010

EM CHAMAS!

Penso que este é um bom título para esta ilustração que concebi há algum tempo atrás para o Pen Tablet Inc, um dos blogues com quem colaboro regularmente. Apesar de, aparentemente simples, esta foi uma obra que me deu algum trabalho. Uma vez que o tema nesse mês era raparigas, eu quis conceber uma mulher que fosse apelativa. Mas, onde gastei hortas infinitas, foi na execução das chamas que surgem por detrás dela. Como é sabido, as superfícies indistintas como o fogo ou a água são sempre uma dor de cabeça. Contudo, quando o efeito resulta, podem crer, que a satisfação é grande. O problema é que nunca sabemos se trabalhámos o suficiente ou se a superfície ainda necessitava de mais algumas pinceladas (neste caso digitais)...

sexta-feira, 9 de julho de 2010

RES PUBLICA - A COR

Como já é sabido por todos os que consultam regularmente este blogue, encontro-me neste momento a trabalhar a todo o vapor sobre os desenhos do Jorge Miguel e os textos da Aida Teixeira. Objectivo: colorir o álbum Res Publica que terá que estar pronto, como o nome indica, antes de Outubro. Já tinha mostrado aqui uma vinheta, para terem uma pequeníssima ideia de como é que será o trabalho acabado. Porém, como um quadradinho não dá para ver quase nada, deixo hoje meia página. A avaliação do que está a ser feito já poderá ser um pouco melhor. O resto da acção e do álbum, estarão numa livraria perto de si, no mês que acima referi. Mas, para mais informações, poderão sempre consultar os blogues Falta Apagar o Lápis e Inferno da Diabba...  E, agora, vou trabalhar que o tempo urge...

terça-feira, 6 de julho de 2010

UMA PÁGINA, DO ESBOÇO À ARTE FINAL

Deixo hoje uma pequena amostra do meu mais recente álbum publicado, intitulado História de Fornos de Algodres. Pensei que seria interessante mostrar aqui a página, na sua fase de concepção a lápis e já finalizada. Pelo meio, ficaram obviamente muitas dezenas (senão centenas) de horas, de pintura digital. Porém, quem tem o livro certamente verá algumas pequenas diferenças em relação ao que está aqui exposto. Isso tem a ver com algumas alterações que tive de introduzir, após alguns esclarecimentos dados por um dos consultores científicos da obra, a quem presto desde já a minha homenagem e agradecimento, pois sem eles o livro seria por certo mais pobre...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

HÁ DIAS ASSIM...

Esta é mais uma situação dedicada a todos os aniversariantes de ontem, hoje e amanhã. E mostra-nos uma vez mais o Fred, que tem a mania de que é o rei das partidas, a ser surpreendido. No fundo, é uma situação que se aplica a quase todos nós, sobretudo a todos os que já foram "vítimas" de festas surpresa...