Agora que o presente ano se encontra a chegar prestes a chegar à sua derradeira caminhada, importa desejar que o ano que se encontra prestes a iniciar seja um bom ano para todos nós. Sei que provavelmente será uma época de grandes e inesperados desafios, mas espero que seja também sinónimo de que os sonhos não esmoreceram. Sim, porque as nuvens não duram para sempre. Afinal, mesmo depois de dias mais cinzentos o sol acaba por irromper na natureza para nos dar mais algum conforto e cor. E porque, tenho a certeza de que o Inverno nunca dura para sempre, deixo então aqui os meus votos de que Novo Ano signifique para todos nós o início de um longo Verão cheio de oportunidades na concretização de uma caminhada que se pretende feliz. Que seja então um próspero 2023 para todos!
terça-feira, 27 de dezembro de 2022
VOTOS PARA 2023
Agora que o presente ano se encontra a chegar prestes a chegar à sua derradeira caminhada, importa desejar que o ano que se encontra prestes a iniciar seja um bom ano para todos nós. Sei que provavelmente será uma época de grandes e inesperados desafios, mas espero que seja também sinónimo de que os sonhos não esmoreceram. Sim, porque as nuvens não duram para sempre. Afinal, mesmo depois de dias mais cinzentos o sol acaba por irromper na natureza para nos dar mais algum conforto e cor. E porque, tenho a certeza de que o Inverno nunca dura para sempre, deixo então aqui os meus votos de que Novo Ano signifique para todos nós o início de um longo Verão cheio de oportunidades na concretização de uma caminhada que se pretende feliz. Que seja então um próspero 2023 para todos!
terça-feira, 20 de dezembro de 2022
NATAL 2022
terça-feira, 13 de dezembro de 2022
HOMEM ARANHA
terça-feira, 6 de dezembro de 2022
O SUPER-HERÓI
terça-feira, 29 de novembro de 2022
JOSÉ RUY - A PARTIDA DO MEU ÚLTIMO GRANDE HERÓI...
Eu conheci o José Ruy há 28 anos, por alturas do lançamento de A Voz dos Deuses, o meu primeiro livro. Estávamos então em pleno Festival da Amadora . E ele, não só acompanha todo o processo de lançamento, como depois vem ter comigo e, de forma afável, salienta a minha coragem por ter embarcado neste projeto de grande dimensão. Sublinhe-se que, nesta altura, José Ruy era já um autor já plenamente consagrado, com décadas de trabalho atrás de si e já muitos álbuns publicados. Por isso, guardarei sempre na minha memória esse momento em que nos conhecemos e trocámos as nossas primeiras impressões, sendo eu apenas alguém que acabava de chegar à BD.
A partir daí, este grande autor tornou-se em alguém que me deu um apoio constante ao longo da vida. Lembrarei para sempre a sua delicadeza e o seu espírito construtivo que me acompanhou, ao longo de anos, com sugestões, ideias ou apenas simples conversas. E, daqui para a frente, terei não só saudades dos muitos momentos que partilhámos juntos, mas também dos nossos contactos através de email. Posso, por isso, dizer que o José Ruy deixou uma marca indelével ao longo dos anos. Nunca me esquecerei de que, sendo ele um já muito prolífero autor, com uma vasta obra atrás de si e uma notável capacidade de trabalho, esteve sempre presente, nem que fosse com uma simples palavra de encorajamento e incentivo. É disso que irei sentir muita falta, porque mais do que um autor, ele foi para mim sempre um amigo com A grande. E isso ainda assume mais importância, quando estamos a falar de alguém que deu um enorme contributo à banda desenhada, com provavelmente mais de cinquenta álbuns publicados, obras que contribuíram enormemente para dar outra visão a pequenas histórias da História, apesar de ter trabalhado também noutros géneros...
A esse nível posso também dizer que o primeiro contacto que tive com parte da vastíssima obra que nos deixou foi quando eu era ainda um jovem que sonhava poder um dia ser um autor de BD. Nunca mais me esquecerei das Aventuras do Clique e do Flash nas páginas do Tintin, onde com um enorme sentido de humor, entre outras coisas, parodiava de forma inteligente algumas situações e lugares comuns na própria redação da revista. Depois e, ao longo dos anos, fui então travando conhecimento com o que posso designar de uma carreira ímpar, sabendo que a própria História o lembrará para sempre com muito amor e carinho...
Resta-me dizer que apenas suspeitei que alguma coisa não andava realmente bem, quando no último Amadora BD não o vi. É que, ao longo dos anos o José Ruy foi sempre uma presença constante neste evento, onde com a sua amabilidade e afabilidade, pontuava sempre por uma presença única. Daí que tenha estranhado pela primeira vez não o ver presencialmente. No entanto, nessa altura, ainda não sabia da verdadeira dimensão da doença que o consumiu de forma galopante.
E, com a sua partida, sinto então uma profunda tristeza, que infelizmente já tinha sentido com o desaparecimento do Jorge Magalhães, do Geraldes Lino ou do José Pires. Apenas me consola a ideia de que, por estas alturas, estarão todos numa espécie de paraíso, para onde irão certamente todos os amantes de BD. E sei também que terá sido muito bem acolhido por todos estes e outros seus amigos, para juntos iniciarem provavelmente outro tipo de aventuras...
Para finalizar, fica então aqui um grande ATÉ SEMPRE deste que, ao longo dos anos, se tornou num admirador confesso...
Eu e o José Ruy, em pleno Amadora BD nas sessões de autógrafos... |
...a dar vida a novos desenhos |
Da esquerda para a direita: José Pires, José Ruy, a sua esposa Maria Fernanda, Tito e Luís Beira, estando eu em baixo |
Uma das muitas pranchas que José Ruy nos deixou para a posteridade... |
terça-feira, 22 de novembro de 2022
terça-feira, 15 de novembro de 2022
JÁ CHEGOU A 3ª EDIÇÃO DE "A VIAGEM DO ELEFANTE"...
quarta-feira, 9 de novembro de 2022
Amadora BD '22 [Entrevistas]: Bruno Caetano, João Amaral, André Caetano
quarta-feira, 2 de novembro de 2022
MENORCA - AGUARELA
terça-feira, 25 de outubro de 2022
ALGUNS AUTÓGRAFOS DE "RATTLESNAKE" E O MEU FIM-DE-SEMANA NO AMADORA BD
Sábado, dia 29 - Das 15.00 às 16.00 horas
Domingo, dia 30 - Das 15.00 às 16.00 horas
Fica então feito uma vez mais o convite.
terça-feira, 18 de outubro de 2022
OS MEUS HORÁRIOS NO AMADORA BD
Dia 22 estarei presente das 16.00 às 17.00 horas
Dia 23 estarei presente das 14.30 às 15.30 horas
Dia 29 estarei presente das 15.00 às 16.00 horas
Dia 30 estarei presente das 15.00 às 16.00 horas
No dia 29, às 14.00 horas irá também ser efetuada uma pequena apresentação de Rattlesnake, o meu mais recente livro, onde juntamente com o meu editor, o Jorge Deodato, da Escorpião Azul, falaremos um pouco sobre o que me levou a fazer esta obra e algumas peripécias relacionada com a sua produção.
Para mais informações sobre o Festival deixo também aqui o link do Amadora BD que podem consultar aqui.
Fica então feito o convite para a elaboração de algumas pequenas aguarelas acompanhadas de dois dedos de conversa. Apareçam!
DESENHO EM POSTAL DE ANIVERSÁRIO
terça-feira, 11 de outubro de 2022
terça-feira, 4 de outubro de 2022
terça-feira, 27 de setembro de 2022
terça-feira, 20 de setembro de 2022
sexta-feira, 16 de setembro de 2022
SERÃO ÀS TIRAS
terça-feira, 13 de setembro de 2022
terça-feira, 6 de setembro de 2022
PRESENTE NA FESTA DO LIVRO...
terça-feira, 30 de agosto de 2022
AMIRA 11
terça-feira, 23 de agosto de 2022
OS MEUS HORÁRIOS NA FEIRA DO LIVRO
Sábado, dia 27 de Agosto, das 16.00 às 17.00 horas no pavilhão B17 pertencente à Âncora Editora,
Sábado, dia 27 de Agosto, das 19.00 às 20.00 horas nos pavilhões D55, D57 e D59 pertencentes à Convergência e
Domingo, dia 04 de Setembro, das 21.00 às 22.00 horas nos pavilhões D55, D57 e D59 pertencentes à Convergência.
Fica então o convite para todos os que quiserem um desenho relativo a Rattlesnake, o meu mais recente livro, mas também para algumas das outras obras publicadas, bem como eventuais pequenas sessões com dois dedos de conversa. Apareçam!
terça-feira, 16 de agosto de 2022
terça-feira, 9 de agosto de 2022
terça-feira, 2 de agosto de 2022
terça-feira, 26 de julho de 2022
terça-feira, 19 de julho de 2022
JOSÉ PRES - RECORDANDO UM BOM AMIGO...
José Pires, mais um bom amigo que se foi... |
Foi então no Amadora BD, no lançamento de A Voz dos Deuses, no já longínquo ano de 1994 que tive o privilégio de o conhecer. Imagine-se então qual não é o meu espanto quando vejo que na fila dos autógrafos está precisamente aquele desenhador, cujo trabalho já admirava há anos. Foi aí que comunicámos pela primeira vez e trocámos algumas ideias e, a partir desse dia, fomos falando regularmente sobre os mais variados assuntos e, claro, a paixão pelo western que ambos partilhávamos, vinha muitas vezes à baila. Mas, para além disso, foi também graças ao José Pires que passei a trabalhar em arte digital com um Mackintosh e foi ele que me deu algumas dicas sobre métodos de trabalho que me foram sendo muito valiosas ao longo dos anos.
Foram então quase trinta anos em que desenvolvemos uma relação de uma profunda amizade, em que inclusivamente partilhámos algumas aventuras juntos, como, por exemplo, uma ida ao Festival Internacional de Angoulême, em 2009. Apesar de nos últimos anos ter a noção de que o seu estado de saúde foi ficando ligeiramente mais frágil e que já não tinha a velocidade de trabalho que o caracterizava, continuou a ser alguém que me foi relativamente próximo e continuámos a partilhar ideias, sonhos e desejos...
O último ano foi aquele em que o nosso contacto se revelou bastante menor, até porque as suas limitações se foram agravando cada e cada vez mais. No entanto, de vez em quando, lá íamos trocando algumas mensagens. É por isso que, na sexta feira passada, fiquei quase incrédulo, quando constatei que o percurso dele neste planeta tinha terminado. E, agora, lamento profundamente que nunca lhe tenha chegado a mostrar Rattlesnake, o meu primeiro western, que concretizei finalmente ao fim de muitos anos de actividade. Sei que esse seria um tema de várias boas conversas e que ele, como fez ao longo dos anos, me poderia dar alguns conselhos, pois nesse campo a sua experiência era muito mais vasta do que a minha. É que, apesar do José Pires, na sua prolífera carreira, ter trabalhado em várias temáticas, era de facto no western, do qual era um profundo conhecedor, onde se sentia mais à vontade. Mas, enfim, a vida é o que é...
Resta-me agora apenas dizer que com a partida do meu amigo Pires, sinto-me mais uma vez um pouco órfão, pois é mais um valoroso amigo que vai cavalgar para lá da linha do horizonte. Ficam no entanto as boas memórias dos momentos que passámos juntos e que não foram poucos e a sua magnífica arte com a qual, tenho a certeza, ganhou o seu quinhão de eternidade...
Eu e o José Pires em Angoulême |
Carlos Rico, eu, José Pires e Carlos Baptista Mendes em Viseu, em 2018 |
Uma prancha de prova de Tex Willer que José Pires gentilmente me ofereceu |
Alguns estudos de rosto patentes na exposição dedicada aos cinquenta anos de carreira de José Pires |